Eu não quero mais supor que as pessoas sejam sacanas. Nem esperar o pior, no primeiro sumiço, na primeira frustração, ou na vaga resposta que teima em não chegar. Isso tudo também faço eu, respostas que não chegam, sumiços e esperas. Por não saber, por sentir demais, coisas demais, contraditórias, paralisantes, ou apenas por estar triste, por estar na dúvida, ou por estar comigo mesma e precisar disso. E então não há culpados. Somos o que somos. E acreditar no ruim machuca tanto, é a crença mais auto destrutiva que pode existir, pois não leva em conta o turbilhão caótico que se dá dentro de cada um, atribui tudo a uma falha, normalmente sua. Não é justo. Um alvo certo tem milhões de erros ao redor. E os erros são nossos mais fiéis companheiros desde sempre. Não porque somos maus, mas porque estamos vivos.